quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A Fazenda Bosque Defumado Apresenta: Uma História de Véu de Inverno — Parte 3

A Fazenda Bosque Defumado Apresenta: Uma História de Véu de Inverno — Parte 3

A Fazenda Bosque Defumado Apresenta: Uma História de Véu de Inverno — Parte 3
A Fazenda Bosque Defumado Apresenta: Uma Apresentação da Fazenda Bosque Defumado de "Uma História de Véu de Inverno", trazida até você pelo Bolo de Frutas com Carne Moída de Gracco — preservado desde sabe lá quando! "Aquela que controla o bolo de frutas controla o mundo!" Narrada por Guccie "Dindim" Goubel, da própria Fazenda Bosque Defumado.
Aqui é Guccie "Dindim" Goubel da Fazenda Bosque Defumado outra vez, pronta para compartilhar com vocês mais coisas legais da Fazenda Bosque Defumado. A história que eu estou contando é muito importante. Ela pode mudar sua vida! Pode até SALVAR sua vida! Então prestem atenção, vamos continuar de onde paramos. Era uma e meia da madrugada. Lunfas não estava muito feliz por terem interrompido sua contagem de ouro e seus sonhos com mais gostosuras da Fazenda Bosque Defumado. O primeiro espírito aparecera e se fora, e agora ele esperava a chegada do próximo.
O financista morto-vivo Lunfas olhou para o relógio na parede. Cada tique-taque era mais alto que o tilintar do seu ouro. Aquilo o irritava, pois ainda precisava entender o quanto podia dar ao mundo de Azeroth — principalmente para a Fazenda Bosque Defumado. Nós da Fazenda Bosque Defumado estávamos resolvidos a nos fazer ouvir e tínhamos certeza de que o segundo espírito seria nosso bilhete da sorte.
Luz estourou ao redor de Lunfas e empurrou as cortinas que cercavam sua cama para trás. O ruído de mil Véus de Inverno atacou seus ouvidos e uma voz alegre o chamou. Mas ele não ficou nada feliz com o que viu diante de si: o Papai Inverno brilhando de tanta boa vontade. Lunfas estremeceu e tentou recuar, mas percebeu que não conseguia se mexer.
— Então você é o Espírito do Véu de Inverno do presente, hein?
Os olhos do visitante se iluminaram.
— Vamos logo! — atroou o espírito, gesticulando para Lunfas. — Não temos a noite toda! Nós temos coisas a fazer, pessoas para ver, delícias da Fazenda Bosque Defumado para... ahm, nos deliciar! — Uma vez mais, o Papai Inverno riu, uma cacofonia insuportavelmente alegre que fez Lunfas fazer uma careta.
No instante seguinte, Lunfas se viu na festa de Véu de Inverno do seu sobrinho Ted, e a cena era triste a ponto de tocar até o coração ressequido de Lunfas. Na mesa, havia apenas um solitário Presunto Festivo ao Mel da Fazenda Bosque Defumado (mas parecia que Ted tinha criado vergonha na cara e comprado algunsDrinques Borbulhantes de Bondebico também). A família de Ted ria e parecia estar inventando brincadeiras — certamente para não pensar nas delícias da Fazenda Bosque Defumado que não ia aproveitar.
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O Papai Inverno fez um gesto para Lunfas e disse: — Vamos chegar mais perto, que tal?
Lunfas sentiu-se puxado e, em um piscar de olhos, estava dentro da casa do sobrinho. As risadas e ruídos alegres o fizeram tapar os ouvidos.
— Espírito, por que eu tenho que sofrer assim? Isso não é festa. Não tem Tortas de Carne Caseiras do Gracco nem Salame Picante.
Lunfas apertou os olhos e encarou Papai Inverno. — Não tem nem uma Cerveja Invernal do Papai Inverno. Como você tolera isso?
Corando um pouco de raiva, Papai Inverno se aproximou de Lunfas. — Sim, esta festa está lamentavelmente desprovida da alegria festiva inconfundível da marca Fazenda Bosque Defumado... Mas isso é algo que VOCÊ poderia remediar, ora. Você não tem ouro nos seus cofres?
Lunfas fez uma careta e cruzou os braços.
Abriu a boca para falar de novo mas sentiu o choque agora familiar de ser teleportado. Ele raramente usava portais (a ideia de pagar pelos serviços de um Mago era um insulto para Lunfas), e sua constituição estava abalada com tantos teleportes. Enquanto ele se recupera, vamos ouvir uma palavra dos patrocinadores!

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Lunfas se viu diante da janela de uma casinha. Um gesto do Papai Inverno indicou que ele devia se aproximar, e, com relutância, obedeceu. E o que apareceu diante de seus olhos curiosos? Oto Boapraça e o maior ogro que ele já vira na vida.
— Espírito, por que meu empregado está passando a noite com um ogro?
— Aquele é o filho adotivo dele, o Junhinhão. Ele está em fase de crescimento e você não paga o suficiente nem pro seu empregado se manter aquecido.
— Bobagem. Lá no meu escritório nós trabalhamos bem acima da temperatura mínima exigida. E isso não é da sua conta, é?
Papai Inverno empurrou Lunfas, forçando-o a olhar com mais atenção para a humilde morada de OtoA visão diante dele era bem pior que o esperado. Não havia UM só farelo, um grãozinho, um naquinho de qualquer produto da Fazenda Bosque Defumado. 
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— Isso é culpa sua, sabia? Se você pagasse mais a ele, Oto poderia comprar alguma coisa do catálogo de deliciosos produtos da Fazenda Bosque Defumado. Todos nós sofremos com isso. Sem mais ouro para sustentar o mercado, a Fazenda Bosque Defumado não pode expandir sua linha de produtos. Nós... quer dizer, eles mal conseguem manter o catálogo atual!
Lunfas fez mais uma careta, atiçando uma faísca de esperança no coração desta narradora. Parecia que ele estava quase conseguindo ver os erros em seu comportamento, mas aí... a faísca apagou.
— Bah. Bobajada.
— Como queira — disse Papai Inverno, batendo em suas costas um pouco forte demais. — Espero que você não tenha problemas para encontrar um novo empregado.
Ele se virou como se para se afastar de Lunfas.
— Espere! — gritou Lunfas. — O que você quer dizer com "encontrar um novo empregado"? Esse aqui já está tão bem usadinho! Por que eu ia querer um novo?
— Não é óbvio? Se o Junhinhão não tiver o suficiente para comer, ele vai devorar Oto antes do ano acabar. Você vai ter que contratar alguém novo, pelos preços atuais do mercado.
Lunfas tremeu. Regulamentos recentes tinham aumentado o salário mínimo em quase meio por cento — um assalto! (A Fazenda Bosque Defumado gostaria de assegurar nossos leitores de que todos os nossos empregados são pagos de maneira justa por seus serviços).
— Não há nada que possa ser feito para impedir essa fatalidade horrenda?
— É claro, Lunfas. Você precisa alimentar esse bitelão. Se me permite, recomendo que você compre, digamos... dez vezes o catálogo inteiro da Fazenda Bosque Defumado. Isso deve bastar até o próximo Véu de Inverno, quando a Fazenda Bosque Defumado voltará com mais iguarias tentadoras e suculentas.
Lunfas fez outra careta e se virou para olhar para a casa de Oto novamente. Mas a sensação nauseante causada pelo teleporte voltou, e Lunfas se viu desabando da cama.
Só faltava a visita de um Espírito para Lunfas se ver livre daquele incômodo. Ele ainda não entendia a oportunidade fantástica que estava recebendo. Nós da Fazenda Bosque Defumado nos orgulhamos de nosso atendimento ao cliente de primeira linha. Na verdade, o Pacote do Espírito é o nosso melhor item!
Será que Atanásio Lunfas tem jeito? Vamos saber quando voltarmos com a quarta parte de Uma história de véu de inverno na quarta-feira, dia 23 de dezembro.

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